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Caso de mormo em equino prejudica eventos agropecuários em Mato Grosso


Por G1/MT

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O primeiro caso positivo de mormo – uma grave enfermidade infecto-contagiosa - em equino foi confirmado em Mato Grosso. A égua doente é de uma propriedade a cerca de 120 quilômetros de Vila Bela da Santíssima Trindade, sudoeste do Estado.

O resultado do exame feito em São Paulo por um dos laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), já foi comunicado à Pasta. Nessa segunda-feira (05), o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), também foi notificado sobre a ocorrência.

De acordo com a coordenadora de Controle de Doenças do Indea, Daniella Soares Bueno, o órgão estadual iniciou uma investigação epidemiológica e que prevê, inclusive, a realização de um novo exame confirmatório. Enquanto isso, o animal ficará isolado, já que a doença representa riscos ao ser humano. A propriedade está interditada.

Por enquanto, os agentes do Indea ainda não sabem se os exames na égua foram motivados porque ela apresentou os sintomas clássicos do mormo (febre alta, tosse e secreção nasal, nódulos no nariz e pulmões ou mesmo feridas nos membros), ou para cumprir algum protocolo exigido para o trânsito de animais.

Restrições

O Indea emitiu comunicado a todas as unidades no Estado para que só liberem eventos agropecuários que gerem aglomeração de equídeos mediante apresentação de exames negativos para a enfermidade. O trânsito de animais para fora do Estado está condicionado à apresentação de diagnóstico comprovando a não existência da doença.

O novo exame

Uma nova análise será feita em casos como este quando o teste que identifica a doença, chamado de "fixação de complemento", apresenta resultado positivo ou inconclusivo. Ele é um dos recomendados pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e detecta os anticorpos contra a doença no soro do animal. Mas, em muitos casos, a precisão do primeiro teste é questionada.

De acordo com o Indea, a nova amostra de sangue será agora avaliada pela técnica conhecida como Western blotting (WB).

A doença

O mormo é causado pela bactéria Burkholderia mallei e atinge os equídeos (cavalos, burros e mulas). De acordo com o Ministério da Agricultura, é uma doença de notificação imediata, incurável, letal, de potencial zoonótico e tem como principal via de infecção a digestiva, podendo ocorrer, também, por meio respiratório e cutâneo.

O período de incubação da doença varia de um a 14 dias.

Do G1 MT
Foto: Web

 


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